Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 78
Filtrar
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 40(2): e00123123, 2024. tab, graf
Artículo en Inglés | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534119

RESUMEN

Stress and discrimination negatively affect quality of life, but social support may buffer their effects. This study aims: (1) to examine the associations between psychological stress, discrimination, and oral health-related quality of life (OHRQoL); and (2) to assess whether social support, stress and discrimination interact to modify their associations with OHRQoL. We used cross-sectional household-based data from a study including 396 individuals aged 14 years and over from families registered for government social benefits in a city in Southern Brazil. OHRQoL was measured with the Oral Impacts on Daily Performance (OIDP) scale; psychological stress was assessed with the Perceived Stress Scale (PSS); social support was assessed based on the number of close relatives or friends of the participant, and discrimination was assessed with a short version of the Everyday Discrimination Scale. Interactions were estimated using the relative excess of risk due to interaction (RERI). Adjusted effects were calculated with logistic regression. The prevalence of oral impacts among people with higher and lower PSS scores was 81.6% and 65.5%, respectively (p < 0.01). Social support was found to have no interactions with stress levels and discrimination. The association between social discrimination and OHRQoL (OIDP score > 0) was OR = 2.03 (95%CI: 1.23; 3.34) among people with a low level of stress, but was OR = 12.6 (95%CI: 1.31; 120.9) among those with higher levels (p = 0.09, for interaction). Individuals who reported experiencing higher levels of psychological stress and discrimination had worse OHRQoL; a synergistic effect with social support was not clear.


O estresse e a discriminação afetam negativamente a qualidade de vida, mas o apoio social pode amortecer seus efeitos. Os objetivos deste estudo são: (1) examinar as associações entre estresse psicológico, discriminação e qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB); e (2) avaliar se apoio social, estresse e discriminação interagem para modificar suas associações com QVRSB. Os dados são de uma pesquisa transversal de base domiciliar de um estudo que incluiu 396 indivíduos com 14 anos ou mais de famílias registradas para benefícios federais em uma cidade no sul do Brasil. A QVRSB foi mensurada pelo Impactos Orais no Desempenho Diário (OIDP), enquanto o estresse psicológico foi avaliado pela Escala de Estresse Percebido (PSS). Além disso, o apoio social foi avaliado pelo número de parentes ou amigos próximos e a discriminação por meio da Escala de Discriminação Diária (EDS). As interações foram estimadas por meio do excesso relativo de risco devido à interação (RERI). Os efeitos ajustados foram calculados por meio de regressão logística. A prevalência de impactos bucais entre as pessoas com maior e menor escores de PSS foi de 81,6% e 65,5%, respectivamente (p < 0,01). O apoio social mostra interações inclusivas com níveis de estresse e discriminação. A associação entre discriminação social e QVRSB (escore OIDP > 0) foi OR = 2,03 (IC95%: 1,23; 3,34) dentre pessoas com baixo nível de estresse, mas foi de OR = 12,6 (IC95%: 1,31; 120,9) dentre aqueles com níveis mais altos (p = 0,09, para interação). Indivíduos que relataram níveis mais elevados de estresse psicológico e discriminação apresentaram pior QVRSB; o efeito sinérgico com o apoio social não foi evidente.


El estrés y la discriminación afectan negativamente a la calidad de vida, pero el apoyo social puede mitigar sus efectos. Los objetivos de este estudio son: (1) examinar las asociaciones entre el estrés psicológico, la discriminación y la calidad de vida relacionada con la salud bucal (CVRSB); y (2) evaluar si el apoyo social, el estrés y la discriminación interactúan para modificar sus asociaciones con la CVRSB. Los datos provienen de una encuesta transversal de hogares cuyo estudio incluyó a 396 individuos de 14 años o más de familias registradas en beneficios del gobierno en una ciudad del Sur de Brasil. La CVRSB se midió mediante el Impactos Orales en el Rendimiento Diario (OIDP), mientras que el estrés psicológico se evaluó mediante la Escala de Estrés Percibido (PSS). El apoyo social se basó en el número de familiares o amigos cercanos, y la discriminación en la Escala de Discriminación Cotidiana (EDS). Las interacciones se estimaron mediante el excesivo de riesgo relativo debido a la interacción (RERI). Los efectos ajustados se calcularon mediante regresión logística. La prevalencia de impactos orales entre las personas con puntajes de PSS más altas y más bajas fue del 81,6% y del 65,5%, respectivamente (p < 0,01). El apoyo social presenta interacciones inclusivas con niveles de estrés y discriminación. La asociación entre discriminación social y OHRQoL (puntuación OIDP > 0) fue OR = 2,03 (IC95%: 1,23; 3,34) entre personas con un nivel bajo de estrés, pero fue OR = 12,6 (IC95%: 1,31; 120,9) entre aquellos con niveles más altos (p = 0,09, para interacción). Las personas que informaron tener niveles más elevados de estrés psicológico y discriminación tuvieron una peor CVRSB; el efecto sinérgico con el apoyo social no estaba claro.

2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 29(3): e06732023, 2024. tab
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534181

RESUMEN

Resumo Este artigo propõe uma reflexão sobre o imperativo do antirracismo na saúde bucal coletiva, a qual, como núcleo e práxis, pode contribuir de forma significativa para a (re)construção de um ethos que contemple a equidade e viabilize a cidadania e a democracia. Como paradigma, assumimos o conceito "Bucalidade" e as diretrizes da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, pela ênfase no direito à saúde como prerrogativa do direito à vida e no combate ao racismo e a todas as formas de discriminação, em quaisquer espaços, como indutor desse ethos. Como exercício crítico, abordamos o status quo da saúde bucal coletiva e apontamos para uma perspectiva pró-equidade racial como uma escolha intencional, política e pactuada socialmente em busca da justiça social. Por fim, trazemos proposições para a implementação desse ethos por assumir o enfrentamento do racismo sistêmico no campo da saúde bucal coletiva como inadiável para a preservação da vida-boca e aprimoramento da democracia.


Abstract This article proposes a reflection on the imperative of antiracism in collective oral health, which, as a science, field, core, and praxis, contributes significantly to the reconstruction of an ethos that considers equity and enables citizenship and democracy. As a paradigm, we assumed the concept of "Buccality" and the guidelines of the National Comprehensive Health Policy for the Black Population, emphasizing the defense of the right to health as a prerogative of the right to life and the combat against racism and all forms of discrimination systematically. As a critical exercise, we discussed the status quo of collective oral health. We pointed to adopting a racial pro-equity perspective as an intentional, political choice socially agreed upon with all of society for social justice. Finally, we propose recommendations for dismantling systemic racism in collective oral health.

3.
Rev. Fac. Odontol. Porto Alegre (Online) ; 63(2): 6-11, jul.-dec. 2022.
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1525483

RESUMEN

Objetivo: O presente estudo analisou a Lei dos Cuidados Inversos na distribuição de cirurgiões-dentistas e de suas cargas horárias pelos territórios da Estratégia de Saúde da Família (ESF) de Florianópolis, sul do Brasil. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo ecológico, que analisou a cobertura odontológica e as necessida-des em saúde bucal da população nos territórios dos 49 centros de saúde do município. Enquanto informações relativas aos cirurgiões-dentistas foram obtidas da Se-cretaria Municipal de Saúde e do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, as necessidades de saúde da população foram indiretamente estimadas pelo nível de privação socioeconômica dos territórios adstritos da ESF no município. A relação entre as variáveis foi examinada por meio de mapas sinópticos e pelo coeficiente de cor-relação de Spearman, considerando-se significativos os resultados com valores de probabilidade menores do que 5%. Resultados: Nenhum dos dois indicadores de cober-tura odontológica apresentou relação estatisticamente significativa com o nível de privação socioeconômica dos territórios adstritos da ESF, não estando vinculados às necessidades de saúde da população. Discussão: Tais achados podem ser atribuídos ao maior poder político/simbólico de segmentos abastados da população, bem como à preferência dos profissionais por atuar em lo-cais menos afetados pela privação. Conclusão: Gestores e outros profissionais devem estar atentos à equidade no Sistema Único de Saúde, uma vez que esta pode não estar sendo contemplada na organização das redes de atenção à saúde.


Aim: This study analyzed the Inverse Care Law in the distribution of dentists and their workload across the Family Health Strategy (FHS) territories of Florianópo-lis, southern Brazil. Materials and methods: This is an ecological study, which analyzed the population coverage by dental professionals and the population's oral health needs across the territories of the 49 healthcare centers in the municipality. While dentist-related information was obtained from the Municipal Health Department and the National Registry of Health Establishments, the population's oral health needs were indirectly estimated by the level of socioeconomic deprivation pertaining to each FHS territory. The relationship between studied variables was examined with synoptic maps and the Spearman's correlation coefficient, taking as statistically significant those results with p-values smaller than 5%. Results: Neither the distribution of dentists across the FHS territories nor their workload had a statistically significant relationship with socioeconomic depriva-tion, measured at the level of FHS territories; coverage of dental care was not related to the health needs of the population. Discussion: Such findings may be attribu-ted to the greater political/symbolic power of wealthy segments of the population, as well as the preference of professionals to be placed in less deprived territories. Conclusion: Health care planners and other professionals must pay attention to the principle of equity, as outlined by the Brazilian Unified Health System, since it may not be informing the organization of healthcare networks.

6.
Rev. bras. epidemiol ; 25: e220028, 2022. tab
Artículo en Inglés | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1407521

RESUMEN

ABSTRACT Objective: To perform the cross-cultural adaptation of Intersectional Discrimination Index (InDI) into Brazilian Portuguese. InDI assesses the health impacts of intersectional experiences with anticipated (InDI-A), day-to-day (InDI-D), and major (InDI-M) discrimination. Methods: The following steps were taken: (1) independent translations; (2) synthesis of translations; (3) evaluation by an expert committee; (4) analysis by members of the target population; (5) back translation; and (6) pre-test. Based on the evaluation by the expert committee, the content validity coefficient (CVC) was calculated for each item and for the entire instrument. CVC helped identify which items needed adjustments according to the criteria of language clarity, theoretical relevance, and practical relevance. Results: Of the 31 items, 24 were considered adequate and seven required further language adjustments. CVC values were satisfactory for clarity (CVCt=0.86), practical relevance (CVCt=0.87), and theoretical pertinence (CVCt=0.87); a good level of understanding was reported by the target population (mean=4.44; standard deviation=1.36). The average response time was 15.5 minutes, and no additional difficulties in interpreting the items were reported. The back-translated InDI was approved by the original authors of the instrument. Conclusion: The initial stages of the cross-cultural adaptation process showed that the use of InDI looks promising in Brazil. Further studies still need to examine the psychometric properties of the instrument to confirm the positive results of our work, as well as its usefulness for assessing the health impacts of intersectional experiences with discrimination.


RESUMO Objetivo: O presente estudo realizou a adaptação transcultural do Intersectional Discrimination Index (InDI) para o português do Brasil. Trata-se de um instrumento composto de 31 itens, que visa mensurar os impactos para a saúde de experiências interseccionais com discriminação antecipada (InDI-A), cotidiana (InDI-D) e maior (InDI-M). Métodos: Foram percorridas as seguintes etapas: (1) traduções independentes; (2) síntese das traduções; (3) avaliação por comitê de especialistas; (4) análise por membros da população-alvo; (5) tradução reversa; e (6) pré-teste. Calculou-se igualmente o coeficiente de validade de conteúdo (CVC) de cada um dos itens e de todo o instrumento. O CVC foi empregado por permitir identificar quais itens necessitavam de ajustes de acordo com os critérios de clareza de linguagem, relevância teórica e pertinência prática. Resultados: Dos 31 itens do instrumento, 24 foram considerados adequados e sete necessitaram de ajustes de linguagem. Os valores dos CVC foram satisfatórios para os critérios de clareza de linguagem (CVCt=0,86), pertinência prática (CVCt=0,87) e relevância teórica (CVCt=0,87), e o público-alvo considerou satisfatória a compreensão do instrumento (média=4,44; desvio padrão=1,36). O tempo médio de resposta foi de 15,5 minutos e não foram registradas dúvidas adicionais. A tradução reversa foi aprovada pelos autores originais do instrumento. Conclusão: As etapas iniciais do processo de adaptação transcultural mostraram que o InDI parece promissor para uso no Brasil. Estudos futuros ainda precisam examinar as propriedades psicométricas do instrumento para confirmar os resultados positivos do presente trabalho, bem como sua utilidade para a avaliação dos impactos para a saúde de experiências interseccionais com discriminação.

7.
Rev. saúde pública (Online) ; 56: 1-9, 2022. tab
Artículo en Inglés | LILACS, BBO | ID: biblio-1390007

RESUMEN

ABSTRACT OBJECTIVE To carry out a critical review of the literature on the use of race, color, and ethnicity in the field of public health dentistry. METHODS A literature search was conducted in MEDLINE via PubMed for articles published between 2014 and 2019. Using a data extraction form, we collected information on (1) bibliographic characteristics of the selected papers; (2) race, color, and ethnicity of the study participants and their sociodemographic profiles; and (3) the extent to which the original publications followed the recommendations by Kaplan and Bennett (2003) on the use of race, color, or ethnicity in biomedical research. RESULTS Our initial search identified 2,032 articles, 53 of which were selected for full-text examination and assessment following pre-established eligibility criteria. Around 60% (n = 32) of the included studies did not justify the use of race, color, or ethnicity in their analyses, and 9% (n = 5) took these variables as indicators of the participants' genetic makeup. On the other hand, 68% (n = 36) of the reviewed papers considered race, color, and ethnicity as risk markers - not risk factors - for adverse oral health outcomes, whereas 80% (n = 42) adjusted racial/ethnic inequities for a range of socioeconomic and demographic factors in statistical models. Only one study (2%) explicitly took race, color, or ethnicity as a contextually dependent dimension of the participants' identities. CONCLUSION Our findings indicate that research on oral health inequities is often based on reductionist and stigmatizing conceptions of race, color, or ethnicity. Such harmful misconceptions should be replaced with anti-racist narratives in order to effectively address racial oral health inequities.


Asunto(s)
Humanos , Etnicidad , Odontología en Salud Pública , Brasil
8.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(9): 3981-3990, set. 2021. tab
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-1339582

RESUMEN

Abstract Health policies in Brazil have sought to expand healthcare access and mitigate inequities, but recent revisions of their content have weakened the Brazilian Unified Health System. This study estimates three healthcare indicators across three national surveys conducted in 2008, 2013, and 2019 to assess the impact of changes to the National Primary Care Policy on racial inequities in healthcare. Considering the survey design and sampling weights, we estimated the prevalence of each outcome among both whites and Blacks for the whole country, and according to the Brazilian regions. We test the following hypotheses: compared to whites, Blacks showed higher frequency of coverage by the Family Health Strategy, lower frequency of health insurance coverage, and higher frequency of perceived difficulty accessing health services (H1); Racial inequities decreased in the ten-year period but remained constant between 2013-2019 (H2); Racial gaps have widened among regions with lower proportions of Blacks (H3). Our findings fully support H1, but not H2 and H3. Racial inequities either remained constant or decreased in the 2013-2019 period. By downplaying the importance of the universality and equity principles, the latest revision of the National Primary Care Policy has contributed to the persistence of racial inequities in healthcare.


Resumo As políticas de saúde no Brasil têm buscado expandir o acesso e mitigar as iniquidades, mas recentes revisões de seu conteúdo enfraqueceram o Sistema Único de Saúde. Este estudo estima três indicadores de saúde em três inquéritos nacionais, realizados em 2008, 2013 e 2019, para avaliar o impacto das mudanças na Política Nacional de Atenção Básica sobre as iniquidades raciais na saúde. Considerando o desenho da pesquisa e os pesos amostrais, estimou-se a prevalência de cada desfecho entre indivíduos brancos e negros para todo o país e segundo suas macrorregiões. Testamos as hipóteses: comparados aos brancos, negros apresentaram frequência maior de cobertura pela Estratégia Saúde da Família, menor de cobertura de plano de saúde e maior de dificuldade de acesso aos serviços (H1); as iniquidades raciais diminuíram no período de dez anos, mas estagnaram entre 2013-2019 (H2); as iniquidades raciais aumentaram entre as regiões com menores proporções de negros (H3). Os resultados apoiam integralmente H1, mas não H2 e H3. As iniquidades raciais permaneceram estáveis ou diminuíram entre 2013-2019. Ao contrapor os princípios de universalidade e equidade, a última revisão da Política Nacional de Atenção Básica contribuiu para a persistência das iniquidades raciais na saúde.


Asunto(s)
Humanos , Población Blanca , Accesibilidad a los Servicios de Salud , Brasil , Estudios Transversales , Disparidades en Atención de Salud
9.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(11): e00042320, 2021. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1350400

RESUMEN

Este estudo investigou como a interação entre os eixos de marginalização raça/cor, gênero, escolaridade e discriminação interpessoal afeta distintas dimensões da qualidade de vida de indivíduos adultos. Trata-se de uma análise transversal, realizada com dados da segunda onda do Estudo EpiFloripa Adulto, conduzida em Florianópolis, Sul do Brasil, em 2012. Estimamos modelos de regressão linear para cada domínio e para a qualidade de vida geral, aferida com o WHOQOL-Bref. O método KHB foi utilizado para estimar o papel mediador da discriminação percebida nas associações dos eixos de marginalização com qualidade de vida. A análise demonstrou que escolaridade e gênero operam em conjunto, mas não interseccionalmente, sobre a qualidade de vida geral e sobre o domínio físico, com prejuízo para as mulheres e indivíduos com até 11 anos de estudo. Escolaridade e raça/cor foram preditores do domínio meio ambiente, com médias inferiores para negros e indivíduos com até 11 anos de estudo. No domínio psicológico, a intersecção entre gênero e escolaridade resultou em uma média 2,9 pontos maior para mulheres com 12+ anos de estudo. Gênero e raça/cor foram preditores da qualidade de vida no domínio social, reduzindo em 11,3 pontos a média das mulheres negras. Análises de mediação demonstraram que 29,6% do efeito da interseccção entre escolaridade e gênero sobre o domínio psicológico e 4,3% do efeito da intersecção entre raça/cor e gênero sobre o domínio social foram mediados pela discriminação interpessoal. Esses resultados confirmam as hipóteses do estudo, apontando a importância e a contribuição da análise interseccional para a investigação das iniquidades na qualidade de vida.


The study investigated how the interaction between axes of marginalization based on race/color, gender, schooling, and interpersonal discrimination affect different dimensions of quality of life in adult individuals. This is a cross-sectional study with data from the second wave of the EpiFloripa Adult Study in Florianópolis, southern Brazil, in 2012. We estimated linear regression models for each domain and for overall quality of life, measured with WHOQOL-Bref. The KHB method was used to estimate the mediating role of perceived discrimination in the associations between the axes of marginalization and quality of life. The analysis showed that schooling and gender operate additivelly, but not intersectionally, on overall quality of life and on the physical domain, with a disadvantage for women and individuals with 11 years of schooling or less. Schooling and race/color were predictors of the environmental domain, with lower mean values for blacks and individuals with 11 years of schooling or less. In the psychological domain, the intersection between gender and schooling resulted in a mean value 2.9 points higher for women with 12 or more years of schooling. Gender and race/color were predictors of quality of life in the social domain, reducing the mean value for black women by 11.3 points. Mediation analyses showed that 29.6% of the effect of the intersection between schooling and gender on the psychological domain and 4.3% of the effect of the intersection between race/color and gender on the social domain were mediated by interpersonal discrimination. These results confirmed the study hypotheses, pointing to the importance and contribution of an intersectional analysis for studying inequities in quality of life.


Este estudio investigó cómo la interacción entre los ejes de marginalización raza/color, género, escolaridad y discriminación interpersonal afecta distintas dimensiones de la calidad de vida de los individuos adultos. Se trata de un análisis transversal, realizado con datos de la segunda ola del Estudio EpiFloripa Adulto, realizado en Florianópolis, sur de Brasil, en 2012. Estimamos modelos de regresión lineal para cada dominio y para la calidad de vida general, evaluada con el WHOQOL-Bref. El método KHB se utilizó para estimar el papel mediador de la discriminación percibida en las asociaciones de los ejes de marginalización con calidad de vida. El análisis demostró que la escolaridad y género operan en conjunto, pero no interseccionalmente, sobre la calidad de vida general y sobre el dominio físico, con prejuicio para las mujeres e individuos con hasta 11 años de estudio. Escolaridad y raza/color fueron predictores del dominio medio ambiente, con medias inferiores para negros e individuos con hasta 11 años de estudio. En el dominio psicológico, la intersección entre género y escolaridad resultó en una media 2,9 puntos mayor para mujeres con 12+ años de estudio. Género y raza/color fueron predictores de la calidad de vida en el dominio social, reduciendo en 11,3 puntos la media de las mujeres negras. Los análisis de mediación demostraron que un 29,6% del efecto de la intersección entre escolaridad y género, sobre el dominio psicológico, y 4,3% del efecto de la intersección entre raza/color y género, sobre el dominio social, fueron mediados por la discriminación interpersonal. Esos resultados confirman las hipótesis del estudio, apuntando la importancia y la contribución del análisis interseccional para la investigación de inequidades en la calidad de vida.


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Adulto , Calidad de Vida , Brasil , Estudios Transversales
10.
Rev. saúde pública (Online) ; 55: 40, 2021. tab, graf
Artículo en Inglés | LILACS, BBO | ID: biblio-1289975

RESUMEN

ABSTRACT The development and cross-cultural adaptation of measurement instruments have received less attention in methodological discussions, even though it is essential for epidemiological research. At the same time, the quality of epidemiological measurements is often below ideal standards for the construction of solid knowledge on the health-disease process. The scarcity of systematizations in the field about what, what for, and how to adequately measure intangible constructs contributes to this scenario. In this review, we propose a procedural model divided into phases and stages aimed at measuring constructs at acceptable levels of validity, reliability, and comparability. Underlying our proposal is the idea that not only some but several connected studies should be conducted to obtain appropriate measurement instruments. Implementing the model may contribute to broadening the interest in measurement instruments and, especially, addressing key epidemiological problems.


RESUMO Embora fundamental para a pesquisa epidemiológica, o desenvolvimento e a adaptação transcultural de instrumentos de aferição têm recebido menos destaque nas discussões metodológicas que permeiam o campo. Em paralelo, a qualidade das mensurações realizadas em muitos estudos epidemiológicos está frequentemente aquém do desejado para a construção de conhecimento sólido sobre o processo saúde-doença. A escassez de sistematizações sobre o que, para que e como aferir na área provavelmente contribui para esse cenário. Nesta revisão, propomos um modelo processual composto por uma sequência de etapas voltadas à mensuração de construtos em níveis aceitáveis de validade, confiabilidade e, por extensão, comparabilidade. Subjaz à proposta a ideia de que não apenas alguns, mas diversos estudos concatenados entre si e sucessivamente mais aprofundados devem ser conduzidos para obter aferições adequadas. A implementação do modelo poderá contribuir para alargar o interesse sobre instrumentos de aferição e, especialmente, para enfrentar os problemas investigados em epidemiologia.


Asunto(s)
Humanos , Reproducibilidad de los Resultados , Psicometría , Brasil/epidemiología , Estudios Epidemiológicos , Encuestas y Cuestionarios
11.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(8): 3063-3074, Ago. 2020. tab
Artículo en Inglés | LILACS, ColecionaSUS, SES-SP | ID: biblio-1133119

RESUMEN

Abstract The present study examines the association between life-course socioeconomic position (SEP) and hypertension (SAH), focusing on the health impacts of childhood SEP (SEPc), adult SEP (SEPa), as well as SEP mobility. Data from the Brazilian EpiFloripa Cohort Study (n = 1,720; 56% women; 55% <= 30 years) were analyzed. SAH was determined by the average of two measures of systolic and diastolic blood pressure, previous medical diagnosis or use of anti-hypertensive medication (43% of the sample was hypertensive). The main independent variables were: SEPa - participants' level of education; SEPc - parental educational attainment; and SEP mobility - the socio-economic trajectories from SEPc to SEPa. Five logistic regressions models were adjusted for sex, age or income, and were compared among each other. High SEPa was associated with a 37% reduction in the odds of SAH compared to low SEPa. High SEP over the life course was associated with 34-37% lower odds of SAH compared to persistent low SEP. Mobility models explained more of the outcome variance than the sensitive period model. The results reinforce the importance of education in the risk of SAH and the relevance of a socioeconomic mobility approach for the analysis of social inequalities in health.


Resumo O presente estudo visa examinar a associação entre a posição socioeconômica (SEP) ao longo da vida e a frequência de hipertensão (HAS), com foco nos impactos da SEP durante a infância (SEPc), fase adulta (SEPa) e ao longo da vida. Foram analisados dados do Estudo de Coorte EpiFloripa (n = 1.720, 56% mulheres; 55% <= 30 anos). Determinou-se HAS pela média de duas mensurações de pressão arterial sistólica/diastólica, diagnóstico médico e/ou uso de medicação anti-hipertensiva (43% de hipertensos). As variáveis independentes foram: SEPa - nível educacional dos participantes; SEPc - nível educacional dos pais; e mobilidade de SEP - trajetória socioeconômica de SEPc até SEPa. Cinco modelos de regressão logística foram ajustados para sexo, idade ou renda, e comparados entre si. Alta SEPa foi associada com redução de 37% no odds de HAS quando comparada à baixa SEPa. Alta SEP ao longo da vida foi associada com odds de HAS 34-37% menor quando comparada à baixa SEP ao longo da vida. Modelos de mobilidade explicaram mais da variância do desfecho do que os modelos de período sensível. Os resultados encontrados reforçam a importância da educação para o risco de HAS e a relevância da mobilidade de SEP para as desigualdades sociais em saúde.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adulto , Clase Social , Hipertensión/epidemiología , Factores Socioeconómicos , Brasil/epidemiología , Factores de Riesgo , Estudios de Cohortes , Escolaridad
12.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(5): e00026419, 20202. tab, graf
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1100947

RESUMEN

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um relevante problema de saúde pública mundial, marcado por desigualdades sociais. No Brasil, estudos sobre a HAS adotando uma perspectiva teórica de curso de vida são escassos. O presente artigo visa a analisar a relação entre mobilidade educacional intergeracional (MEI) e HAS em adultos brasileiros, verificando o impacto da discriminação interpessoal e da cor/"raça" nesta relação. Foram analisados dados dos pais e de 1.720 adultos, entre 20 e 59 anos, do Estudo EpiFloripa Adulto. Modelos de regressão multinível com efeitos aleatórios foram estimados. Os efeitos fixos mostraram relação inversa entre MEI e odds de HAS, com significância estatística para MEI alta (modelo paterno: OR [odds ratio] = 0,39, p = 0,006; modelo materno: OR = 0,35, p = 0,002; e modelo familiar: OR = 0,35, p = 0,001). Análises de interação demonstraram, por sua vez, que situações de discriminação podem atuar conjuntamente com a MEI desfavorável, elevando a odds de HAS, especialmente entre negros e pardos. Conclui-se que a MEI constantemente alta é capaz de reduzir significativamente a odds de HAS, mas que a discriminação pode intensificar o efeito de baixos níveis de educação, especialmente em segmentos da população socialmente marginalizados.


La hipertensión arterial sistémica (HAS) es un problema relevante de salud pública mundial, marcado por desigualdades sociales. En Brasil, los estudios sobre la HAS, adoptando una perspectiva teórica de curso de vida, son escasos. El objetivo de este artículo es analizar la relación entre movilidad educacional intergeneracional (MEI) y HAS en adultos brasileños, verificando el impacto de la discriminación interpersonal y del color/"raza" en esa relación. Se analizaron datos de los padres y de 1.720 adultos, entre 20 y 59 años, del Estudio EpiFloripa Adulto. Se estimaron modelos de regresión multinivel con efectos aleatorios. Los efectos fijos mostraron una relación inversa entre MEI y odds de HAS, con significancia estadística para MEI alta (modelo paterno: OR [odds ratio] = 0,39, p = 0,006; modelo materno: OR = 0,35, p = 0,002; y modelo familiar: OR = 0,35, p = 0,001). Los análisis de interacción demostraron, a su vez, que situaciones de discriminación pueden actuar conjuntamente con la MEI desfavorable, elevando la odds de HAS, especialmente entre negros y mulatos/mestizos. Se concluye que una MEI constantemente alta es capaz de reducir significativamente la odds de HAS, sin embargo, la discriminación puede intensificar el efecto de bajos niveles de educación, especialmente en segmentos de la población socialmente marginados.


Systemic arterial hypertension (SAH) or high blood pressure a serious global public health problem marked by social inequalities. There are few studies on SAH in Brazil with a life-course theoretical perspective. The current article aims to analyze the relationship between intergenerational educational mobility (IEM) and SAH in Brazilian adults, verifying the impact of interpersonal and color/"race" discrimination on this relationship. The authors analyzed data from 1,720 adults (20-59 years) and their parents in the EpiFloripa Adult Study. Random-effects multilevel regression models were estimated. The fixed effects showed an inverse relationship between IEM and odds of SAH, with statistical significance for high IEM (paternal model: OR = 0.39, p = 0.006; maternal model: OR = 0.35, p = 0.002; and family model: OR = 0.35, p = 0.001). Meanwhile, interaction models showed that situations of discrimination can act jointly with unfavorable IEM, increasing the odds of SAH, especially among black and brown individuals. The study concludes that persistently high IEM is capable of significantly reducing the odds of SAH, while discrimination can intensify the effect of low education, especially in socially marginalized population segments.


Asunto(s)
Humanos , Adulto , Escolaridad , Racismo , Hipertensión , Brasil
13.
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-1058890

RESUMEN

Abstract This critical commentary extends the debate on social determinants of health and disease. Its main argument is that while further studies are unnecessary to demonstrate the fundamentally social distribution of health outcomes, extant analyses rarely engage with the fact that poverty and other forms of oppression are political choices made by societies, which are both contemporaneously contingent and historically situated. This view must guide research and debate in the area so that studies intending to bring injustice to light do not end up naturalizing it. Research based on this fundamental understanding may help to overcome the narrow scope of multicausal black box approaches, which do not analyze the interrelations among determinants and make only a limited contribution to the construction of healthy societies.


RESUMO Este comentário crítico retoma o debate sobre a determinação social da saúde e da doença. Seu principal argumento é o de que, se por um lado, são desnecessárias novas pesquisas que procurem conferir maior consistência aos resultados que fundamentam essa interpretação, por outro, é escassa, nesses estudos, uma análise pautada pela noção de que a pobreza e outras formas de opressão são escolhas políticas da sociedade, que devem ser situadas historicamente. Essa noção deve orientar a pesquisa e o debate na área, sob pena de que as associações encontradas supostamente para denunciar a injustiça terminem por naturalizá-la. A pesquisa pautada por esses princípios pode superar o alcance limitado de abordagens multicausais do tipo caixa-preta, que não analisam as inter-relações entre os determinantes e pouco contribuem para a construção de sociedades saudáveis.


Asunto(s)
Humanos , Disparidades en el Estado de Salud , Determinantes Sociales de la Salud , Pobreza , Justicia Social , Apoyo Social , Brasil , Salud Pública
14.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(2): e00016418, 2019. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-984133

RESUMEN

O objetivo foi verificar se a percepção das desordens físicas e sociais da vizinhança está associada a uma maior pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), bem como examinar a influência do nível socioeconômico do setor censitário de residência sobre essa associação. Trata-se de um estudo transversal que incluiu uma amostra representativa de 1.720 adultos de 20 a 59 anos, residentes em Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Foram realizadas duas medidas de pressão arterial e coletadas informações referentes à percepção das desordens no bairro de moradia. A variável contextual utilizada foi a média de anos de escolaridade do chefe da família dos setores censitários investigados. A análise estatística incluiu modelos multiníveis, com o primeiro nível representado pelos indivíduos e o segundo, pelos setores censitários. Termos de interação entre os tercis de escolaridade do setor censitário e os tercis de percepção de desordens de vizinhança sobre a pressão arterial foram examinados. Não foram identificadas associações estatisticamente significativas globais entre desordens de bairro e PAS ou PAD. Entretanto, foi identificada uma média de PAS 7,88mmHg (IC95%: 1,38; 14,40) maior entre os respondentes que percebiam mais desordens de vizinhança e residiam em um setor com menor escolaridade, quando comparados com a categoria de referência. As políticas públicas que visam a reduzir ou que tenham impacto sobre os níveis pressóricos sistólico e diastólico na população também devem considerar as características do contexto em que a população está inserida, especificamente aqueles marcados por menores níveis de escolaridade.


El objetivo de este trabajo fue verificar si la percepción de desórdenes físicos y sociales en el vecindario está asociada a una mayor presión arterial sistólica (PAS) y diastólica (PAD), así como examinar la influencia del nivel socioeconómico del sector censal de residencia sobre esta asociación. Se trata de un estudio transversal, que incluyó una muestra representativa de 1.720 adultos de 20 a 59 años, residentes en Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Se realizaron dos medidas de presión arterial y se recogió información referente a la percepción de desórdenes en el barrio de residencia. La variable contextual utilizada fue la media de años de escolaridad del jefe de familia en los sectores censales investigados. El análisis estadístico incluyó modelos multiniveles, con un primer nivel representado por individuos y, el segundo, por los sectores censales. Se examinaron los términos de interacción entre los terciles de escolaridad del sector censal y los terciles de percepción de desórdenes en el vecindario sobre la presión arterial. No se identificaron asociaciones estadísticamente significativas globales entre los desórdenes en el barrio y la PAS o PAD. No obstante, se identificó una media de PAS de 7,88mmHg (IC95%: 1,38; 14,40) mayor entre quienes respondían que percibían más desórdenes en el vecindario y residían en un sector con menor escolaridad, si se comparan con la categoría de referencia. Las políticas públicas que tienen como fin reducir o tener impacto sobre los niveles de presión sistólico y diastólico en la población, también deben considerar las características del contexto en el que la población está ubicada, específicamente aquellos espacios marcados por sus menores niveles de escolaridad.


The aim of this study was to verify whether the perception of neighborhood physical and social disorder is associated with increased systolic (SBP) and diastolic blood pressure (DBP), as well as to examine the influence of the residential census tract's socioeconomic status on this association. This was a cross-sectional study that included a representative sample of 1,720 adults 20 to 59 years of age living in Florianópolis, Santa Catarina State, Brazil. Two blood pressure measurements were taken, and information was collected on the perception of neighborhood disorder. The contextual variable was the mean head-of-household's years of schooling in the selected census tracts. Statistical analysis included multilevel models with the first level represented by individuals and the second by census tracts. Interaction terms were examined between schooling tertiles in the census tract and tertiles of perception of neighborhood disorder on blood pressure. No statistically significant overall associations were identified between neighborhood disorder and SBP or DBP. However, the study showed a mean increase in SBP of 7.88mmHg (95%CI: 1.38; 14.40) in subjects that perceived more neighborhood disorder and lived in census tracts with less schooling, when compared to the reference category. Public policies aimed at lowering or that have an impact on SBP and DBP in the population should also address the characteristics of the context where the population lives, specifically in contexts marked by lower levels of schooling.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adulto , Persona de Mediana Edad , Adulto Joven , Características de la Residencia/estadística & datos numéricos , Hipertensión/epidemiología , Autoimagen , Factores Socioeconómicos , Presión Sanguínea , Brasil/epidemiología , Salud Urbana , Estudios Transversales , Investigación Participativa Basada en la Comunidad , Hipertensión/prevención & control
15.
Braz. oral res. (Online) ; 33: e54, 2019. tab, graf
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-1011659

RESUMEN

Abstract The aim of present study was to estimate the occurrence and associated factors for replacement of amalgam posterior restorations. A representative sample of all 5,914 births from the 1982 in Pelotas birth cohort study was prospectively investigated, and the posterior restorations were assessed at 24 (n = 720) and 31 years of age (n = 539). Individual-level variables, i.e., demographic characteristics, socio-economic factors, oral health conditions and use of dental services, were collected from different waves of the cohort. Tooth-level variables included dental group, estimated time in mouth of each amalgam restoration, and number of restored dental surfaces. Thus, 246 individuals presented 718 amalgam restorations at 24 years of age. After 7 seven years of follow-up, 18.9% of these restorations had been replaced with composite resins. Multilevel Poisson regression models showed that, compared to white individuals, blacks presented a lower risk of replacement of amalgam restorations for composite resins (IRR - 0.39 [0.16-0.95]). Individuals with high educational level at age 31 showed an increased likelihood of replacement of amalgam restorations. Therefore, skin color affects the replacement of amalgam for composite resin in posterior restorations.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adulto , Adulto Joven , Pigmentación de la Piel , Resinas Compuestas/uso terapéutico , Amalgama Dental/uso terapéutico , Reparación de Restauración Dental/estadística & datos numéricos , Factores Socioeconómicos , Brasil , Distribución de Poisson , Estudios Prospectivos , Factores de Riesgo , Factores de Edad , Resultado del Tratamiento , Satisfacción del Paciente/estadística & datos numéricos , Medición de Riesgo , Estética Dental/estadística & datos numéricos
16.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(supl.3): e00006119, 2019. tab, graf
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1019646

RESUMEN

Resumo: As investigações sobre os sistemas de classificação racial no Brasil evidenciam as influências de aspectos socioeconômicos na expressão das categorias de cor/raça, com destaque para brancos e negros. O objetivo deste trabalho foi analisar arranjos específicos formados entre pais, mães e filhos em que, pelo menos, um deles era indígena. Com base na amostra do Censo Demográfico de 2010, foram selecionados domicílios com pelo menos três moradores (pai, mãe e filhos), sendo, pelo menos, um indígena. Os filhos foram caracterizados segundo cor/raça (branca, parda e indígena), sexo, idade, renda domiciliar per capita, escolaridade das mães e número de moradores nos domicílios urbanos e rurais. Foram realizadas análises descritivas e regressão logística multinomial. Estimou-se um total de 290.247 filhos (77,1% indígenas, 13,8% pardos e 9,1% brancos), dos quais 74,3% residiam em domicílios rurais e 41,3% na Região Norte; filhos brancos e pardos estavam localizados majoritariamente em áreas urbanas. As chances de os filhos de pais ou mães indígenas terem sido classificados como brancos foram mais expressivas nas regiões Sudeste e Sul. Os filhos apresentaram maiores chances de serem classificados como brancos e pardos com o aumento do rendimento mensal e da escolaridade materna. Os achados demonstram como a posição socioeconômica está associada de forma significativa com os processos de classificação de cor/raça no Brasil, também nos segmentos indígenas da população.


Abstract: Studies on racial classification systems in Brazil reveal the influence of socioeconomic factors in the expression of color/race categories, especially for whites and blacks. The aim of this study was to analyze specific family arrangements between fathers, mothers, and children, at least one of whom was indigenous. Based on the sample from the 2010 Population Census, we selected households with at least three residents (father, mother, and children), at least one of whom was indigenous. Children were characterized according to color/race (white, brown, and indigenous), sex, age, per capita household income, maternal schooling, and number of urban and rural household residents. Descriptive and multinomial logistic regression analyses were performed. We estimated a total of 290.247 children (of whom 77.1% were classified as indigenous, 13.8% brown, and 9.1% white), 74.3% living in rural households and 41.3% in the North region of Brazil; children classified as white and brown were located mostly in urban areas. The odds of children of indigenous fathers or mothers being classified as white were higher in the Southeast and South. The odds of children being classified as white or brown increased proportionally with monthly income and maternal schooling. The findings show that socioeconomic status is significantly associated with color/race classification in Brazil, including in indigenous households.


Resumen: Las investigaciones sobre los sistemas de clasificación racial en Brasil evidencian las influencias de aspectos socioeconómicos en la expresión de las categorías de color/raza, destacando blancos y negros. El objetivo de este trabajo fue analizar núcleos específicos familiares formados por padres, madres e hijos donde, por lo menos, uno de ellos era indígena. A partir de la muestra del Censo Demográfico 2010, se seleccionaron domicilios con por lo menos tres residentes (padre, madre e hijos), siendo, por lo menos, uno indígena. Todos ellos fueron caracterizados según color/raza (blanca, mestiza e indígena), sexo, edad, renta domiciliaria per cápita, escolaridad de las madres y número de residentes en los domicilios urbanos y rurales. Se realizaron análisis descriptivos y una regresión logística multinomial. Se estimó un total de 290.247 hijos (77,1% indígenas, 13,8% mestizos y 9,1% blancos), de los cuales un 74,3% residían en domicilios rurales y 41,3% en la región norte; los hijos blancos y mestizos estaban localizados mayoritariamente en áreas urbanas. Las oportunidades de que los hijos de padres o madres indígenas hayan sido clasificados como blancos fueron más expresivas en las regiones del sudeste y sur. Los hijos presentaron mayores oportunidades de ser clasificados como blancos y mestizos con el aumento de la renta mensual, así como de la escolaridad materna. Los hallazgos demuestran como la posición socioeconómica se asocia de forma significativa con los procesos de clasificación de color/raza en Brasil, también en los segmentos indígenas de la población.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Lactante , Preescolar , Niño , Adolescente , Indígenas Sudamericanos/estadística & datos numéricos , Composición Familiar/etnología , Censos , Población Rural/estadística & datos numéricos , Factores Socioeconómicos , Población Urbana/estadística & datos numéricos , Brasil , Pigmentación de la Piel , Escolaridad , Padre/clasificación , Padre/estadística & datos numéricos , Factores Raciales/clasificación , Factores Raciales/estadística & datos numéricos , Madres/estadística & datos numéricos
17.
Physis (Rio J.) ; 29(4): e290410, 2019. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1056968

RESUMEN

Resumo Os processos sócio-históricos ocorridos no Brasil resultaram em desigualdades de saúde entre diferentes grupos étnico-raciais. A fim de investigar tais desigualdades na Odontologia, este estudo buscou avaliar se concepções de seus graduandos variam em função da cor/raça de um paciente, quando confrontados com a discordância dele e a necessidade de identificar fatores responsáveis pelo insucesso do tratamento. Os dados foram coletados com um questionário autopreenchível, respondido por 166 alunos matriculados em um curso de Odontologia no Sul do Brasil. Apresentou-se um caso clínico hipotético aos estudantes em dois momentos distintos: no primeiro, o paciente foi caracterizado com a cor negra; no segundo, branca. Os casos demandavam tratamento de um problema dental idêntico, após o qual foram aplicadas perguntas abertas, cujas respostas foram examinadas por meio da Análise de Conteúdo Temática. Os resultados sugerem um comportamento menos respeitoso e menos autonomia dada ao paciente negro em relação ao branco. Os pacientes negros também foram mais responsabilizados por falhas no tratamento, quando comparados a seus pares brancos. Com base nesses resultados, sugerimos que a formação dos profissionais de saúde se concentre no tema das desigualdades raciais, para melhor equipá-los para a construção de uma sociedade menos desigual.


Abstract The socio-historical processes that occurred in Brazil resulted in health inequalities between different ethnic and racial groups. This study aimed to assess whether the conceptions held by Dental students vary according to the patient's race, when a hypothetic patient disagrees with the proposed treatment, as well as when the treatment fails. Data were collected with a self-completed questionnaire, which was administered to 166 undergraduate students living in Southern Brazil. The questionnaire was presented with a hypothetical clinical scenario on two different occasions; in the first one, the patient was black and, in the second one, white. On both occasions, the case asked about treatment decisions of a similarly affected tooth, after which the respondent had to answer some open-ended items. The answers were analyzed with Thematic Content Analysis. Results suggest a less respectful behavior towards and less autonomy given to the black patient, as compared with the white one. Black patients were also more responsible for treatment failures as compared to their white peers. Based on these results, we suggest that the training of health professionals should focus on the issue of racial inequalities, to better equip them to build a less unequal society.


Asunto(s)
Humanos , Estudiantes de Odontología , Etnicidad , Discusiones Bioéticas , Servicios de Salud Dental , Disparidades en el Estado de Salud , Racismo , Relaciones Médico-Paciente/ética , Brasil , Atención a la Salud , Educación en Odontología/ética , Etnocentrismo
18.
Rev. Nutr. (Online) ; 31(3): 311-323, May-June 2018. tab
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-1041265

RESUMEN

ABSTRACT Objective This study estimated the combined prevalence of insufficient number of hours of sleep per day and excess body adiposity among young students. The sociodemographic and behavioral characteristics associated with this concurrent health conditions were investigated. Methods This is a cross-sectional school-based study of 975 participants aged 11-14 years in Florianópolis, Santa Catarina state, Brazil. Body adiposity was assessed based on tricipital and subscapular skinfold measurements and classified according to Lohman. The total number of hours of sleep per day was reported by the students' parents/guardians, and it was classified as follows: as <8 hours per day and ≥8 hours per day. Data on sociodemographic characteristics, food consumption, and physical activity were collected using a self-administered questionnaire. The chi-square test and multinomial logistic regression with a 5% significance level were used to evaluate the association between the variables. Results The combined prevalence of insufficient number of hours of sleep per day and excess body adiposity was 25.1% (CI95%:20.7-29.9). The sociodemographic and behavioral factors predictive of these conditions were as follows: 13-14 year age group and household monthly income in the intermediate tertile. Conclusion The concurrent presence of insufficient sleep and excess body adiposity was found in a little more than a quarter of the students investigated. The population subgroups belonging to the 13-14 year age group and intermediate tertile of income were more likely to have concurrent insufficient number of hours of sleep per day and excess body adiposity.


RESUMO Objetivos Este trabalho estimou a prevalência conjunta de horas insuficientes de sono/dia e excesso de adiposidade corporal em escolares, bem como verificou as características sociodemográficas e comportamentais correlatas. Métodos Trata-se de estudo transversal de base escolar, realizado com 975 participantes de 11 a 14 anos de idade, em Florianópolis (SC). A adiposidade corporal foi avaliada por mensuração das dobras cutâneas tricipital e subescapular, sendo classificada segundo Lohman. O total de horas de sono/dia foi relatado pelos pais/respon-sáveis dos escolares, e posteriormente classificado em <8 horas por dia e ≥8 horas por dia. Os dados de condições sociodemográficas, consumo alimentar e atividade física foram levantados por questionário autopreenchível. Utilizou-se o teste Qui-quadrado e a regressão logística multinomial, com nível de significância de 5% para avaliação das associações. Resultados A prevalência conjunta de horas insuficientes de sono/dia e excesso de adiposidade corporal foi de 25,1% (IC95%:20,7-29,9). Os fatores sociodemográficos e comportamentais preditores a essa condição foram faixa etária de 13 a 14 anos e renda mensal no tercil intermediário. Conclusão O estudo concluiu que pouco mais de um quarto dos estudantes apresentou, concomitantemente, horas insuficientes de sono/dia e excesso de adiposidade corporal. Os subgrupos populacionais pertencentes à faixa etária entre 13 e 14 anos e ao tercil intermediário de renda foram mais propícios a apresentar simultaneamente horas insuficientes de sono/dia e excesso de adiposidade corporal.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Niño , Adolescente , Sueño , Factores Socioeconómicos , Ejercicio Físico , Ingestión de Alimentos , Adolescente , Adiposidad , Obesidad
19.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(11): e00167117, 2018. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-974593

RESUMEN

Resumo: O objetivo deste estudo foi analisar a Escala de Discriminação Explícita (EDE), buscando identificar sua capacidade em refletir experiências de discriminação interseccionais sob a perspectiva do cruzamento entre cor/raça, sexo/gênero e posição socioeconômica. Trata-se de estudo baseado em dados de uma pesquisa realizada com uma amostra representativa de estudantes (n = 1.023) da Universidade Federal de Santa Catarina, regularmente matriculados no primeiro semestre de 2012. A análise estatística incluiu estimação das frequências relativas de cada um dos 18 itens da EDE, bem como de suas principais motivações, estratificadas por sexo/gênero, cor/raça e posição socioeconômica. Modelos de regressão binomial negativa possibilitaram avaliar se sexo/gênero, cor/raça e posição socioeconômica constituem preditores do escore de discriminação obtido com o instrumento, mesmo após o ajuste para covariáveis que potencialmente afetam as relações de interesse. Os resultados da análise de cada um dos 18 itens do instrumento sugerem que a EDE possibilita a mensuração da discriminação dentro de um quadro interseccional, uma vez que traz à tona as experiências discriminatórias vivenciadas por subgrupos minoritários, tais como mulheres negras e de posição socioeconômica baixa. Contudo, tal tendência não foi observada no escore global do instrumento, sugerindo que ele não permite situar os respondentes num espectro de variação de discriminação, que inclui graus menos e mais intensos do fenômeno. Pesquisas futuras são necessárias a fim de enfrentar a limitação observada e, assim, dar maior visibilidade às experiências de discriminação de grupos multiplamente marginalizados.


Abstract: The aim of this study was to analyze the Explicit Discrimination Scale (EDS), in order to determine its capacity to reflect intersectional experiences with discrimination among groups subjected to class, race, and gender oppression. The study was based on data from a study conducted in a representative sample of students (n = 1,023) at Federal University of Santa Catarina, Brazil, regularly enrolled during the first semester of 2012. The statistical analysis included estimation of the relative frequencies of each of the 18 items in the EDS, as well as the main reasons, stratified by sex/gender, color/race, and socioeconomic status. Negative binomial regression models allowed assessing whether sex/gender, race/color, and socioeconomic status are predictors of the discrimination score, even after adjusting for covariates that potentially affect the target associations. The results of the analysis of each of the instrument's 18 items suggest that the EDS allows measurement of discrimination in among multiply marginalized groups, since it draws out the experiences with discrimination in minority subgroups, such as low-income black women. Still, this tendency was not observed in the instrument's global score, suggesting that it does not allow positioning the respondent along a spectrum of discrimination that includes less and more intense expressions of the phenomenon. Future studies are needed to deal with this observed limitation and which thus lend greater visibility to the experiences of discrimination in groups exposed to multiple marginalization.


Resumen: El objetivo de este estudio fue analizar la Escala de Discriminación Explícita (EDE), buscando identificar en su elaboración la interseccionalidad, desde la perspectiva del cruce entre color/raza, sexo/género y posición socioeconómica. Se trata de un estudio basado en datos de una investigación realizada con una muestra representativa de estudiantes (n = 1.023) de la Universidad Federal de Santa Catarina, regularmente matriculados en el primer semestre de 2012. El análisis estadístico incluyó una estimación de las frecuencias relativas de cada uno de los 18 ítems de la EDE, así como sus principales motivaciones, estratificadas por sexo/género, color/raza y posición socioeconómica. Los modelos de regresión binomial negativa posibilitaron evaluar si el sexo/género, color/raza y posición socioeconómica constituyen predictores del marcador de discriminación, obtenido con este instrumento, incluso tras el ajuste respecto a las covariables que potencialmente afectan las relaciones de interés. Los resultados del análisis de cada uno de los 18 ítems del instrumento sugieren que la EDE posibilita la medida de discriminación dentro de un cuadro interseccional, ya que pone en tela de juicio las experiencias discriminatorias vividas por subgrupos minoritarios, tales como mujeres negras y de posición socioeconómica baja. No obstante, tal tendencia no se observó en el marcador global del instrumento, sugiriendo que no permite situar a quienes respondieron en un espectro de variación de discriminación, que incluye grados más y menos intensos del fenómeno. Se necesitan investigaciones futuras, con el fin de hacer frente a la limitación observada y, así, dar mayor visibilidad a las experiencias de discriminación de grupos múltiplemente marginalizados.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adolescente , Adulto , Persona de Mediana Edad , Adulto Joven , Prejuicio/estadística & datos numéricos , Racismo/estadística & datos numéricos , Sexismo/estadística & datos numéricos , Factores Socioeconómicos , Brasil , Factores Sexuales , Estudios Transversales , Encuestas y Cuestionarios , Población Negra/estadística & datos numéricos , Población Blanca/estadística & datos numéricos , Autoinforme
20.
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-903461

RESUMEN

ABSTRACT OBJECTIVE To test whether there is an association between socioeconomic status in childhood and measures of body mass index, waist circumference and the presence of overall and abdominal obesity in adult life. METHODS A cross-sectional analysis of a population-based cohort study, including a sample of adults (22-63 years old) living in Florianópolis, Southern Brazil. The socioeconomic status in childhood was analyzed through the education level of the participant's parents. Height, weight and waist circumference were measured by previously trained interviewers. Linear and logistic regressions with adjustment for confounding factors and stratification of data according to gender were used. RESULTS Of the 1,222 adults evaluated, 20.4% (95%CI 18.1-22.8) presented overall obesity and 24.8% (95%CI 22.4-27.4), abdominal obesity. The body mass index and waist circumference averages among women were, respectively, 1.2 kg/m2 (95%CI -2.3- -0.04) and 2.8 cm (95%CI -5.3- -0.2) lower among those with higher socioeconomic status in childhood. Among men, waist circumference was 3.9 cm (95%CI 1.0-6.8) higher in individuals with higher socioeconomic status in childhood. Regarding obesity, women of higher socioeconomic status in childhood had lower odds of abdominal obesity (OR = 0.56, 95%CI 0.34-0.90), and no such association was observed among men. CONCLUSIONS The socioeconomic status in childhood influences body mass index, waist circumference and obesity in adults, with a difference in the direction of association according to gender. The higher socioeconomic status among men and the lower socioeconomic status among women were associated with higher adiposity indicators.


RESUMO OBJETIVO Testar se há associação entre posição socioeconômica da infância e medidas de índice de massa corporal, circunferência da cintura e presença de obesidade geral e abdominal na vida adulta. MÉTODOS Análise transversal em estudo de coorte de base populacional, incluindo amostra de adultos (22-63 anos) residentes em Florianópolis, Sul do Brasil. A posição socioeconômica da infância foi analisada por meio da escolaridade dos pais e mães dos participantes. Estatura, peso e circunferência da cintura foram aferidos por entrevistadores previamente treinados. Foram empregadas regressões linear e logística com ajuste para fatores de confusão, e estratificação dos dados segundo sexo. RESULTADOS Dos 1.222 adultos avaliados, 20,4% (IC95% 18,1-22,8) apresentaram obesidade geral e 24,8% (IC95% 22,4-27,4), obesidade abdominal. As médias de índice de massa corporal e circunferência da cintura entre mulheres foram, respectivamente, 1,2 kg/m2 (IC95% -2,3- -0,04) e 2,8 cm (IC95% -5,3- -0,2) menores entre aquelas de maior posição socioeconômica na infância. Entre os homens, a circunferência da cintura foi 3,9 cm (IC95% 1,0-6,8) maior nos indivíduos de maior posição socioeconômica na infância. Em relação à obesidade, mulheres de maior posição socioeconômica na infância tiveram menores chances de obesidade abdominal (OR = 0,56; IC95% 0,34-0,90), não tendo sido observada tal associação entre os homens. CONCLUSÕES A posição socioeconômica na infância tem influência sobre índice de massa corporal, circunferência da cintura e obesidade em adultos, com diferença na direção da associação conforme o sexo. A maior posição socioeconômica entre os homens e a menor posição socioeconômica entre as mulheres estiveram associadas aos maiores indicadores de adiposidade.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adulto , Adulto Joven , Escolaridad , Obesidad/epidemiología , Padres/educación , Factores Socioeconómicos , Brasil/epidemiología , Índice de Masa Corporal , Factores Sexuales , Estudios Transversales , Circunferencia de la Cintura , Obesidad Abdominal/etiología , Obesidad Abdominal/epidemiología , Persona de Mediana Edad , Obesidad/etiología
SELECCIÓN DE REFERENCIAS
DETALLE DE LA BÚSQUEDA